sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

O tempo

O tempo é muito lento para os que esperam,
muito rápido para os que têm medo,
muito longo para os que lamentam,
muito curto para os que festejam.
Mas, para os que amam, o tempo é eternidade. 
(William Shakespeare)

O tempo é uma coisa realmente engraçada. Para mim Shakespeare tem toda razão: somos nós quem determinamos a sua velocidade.
É... lá se vai 2010. São infinitos momentos que serão lembrados, infinitas risadas que ficarão gravadas, infinitas lágrimas que ficarão guardadas, infinitos abraços e beijos que ficarão marcados.
Eu acho estranho pensar na vida desse jeito: como sendo algo grande formado por vários pedaços pequenos chamados momentos, que se unem para formar um ser. Na maioria das vezes, encontramos vidas que compartilham momentos: eles vão se unindo e formando um laço grande e bonito, e por mais que as vidas insistam em se separar, os momentos nunca se perdem; eles continuam ali, fazendo parte daquele pedaço de nó imenso que nunca para de crescer.
E é desse jeito que a vida continua. Passa ano, vem ano, e os laços vão se tornando cada vez maiores, cada vez mais embaraçosos, até que no final eles simplesmente param de crescer; mas nunca param de existir.
Bem, e o tempo? O tempo, infelizmente, não para. Por mais que nossa vontade de congelá-lo em alguns momentos seja imensa, ele continua seu caminho, sem se importar se laços que deveriam ser criados foram ou não.
Quanto a isso, a única coisa que podemos fazer é valorizar cada momento de nossa vida, vivendo como se eles fossem únicos (na verdade eles são únicos) e valorizando cada novo laço que se forma. Dessa maneira, conseguiremos fazer com que nossa vida seja formada de momentos que continuarão vivos mesmo quando a nossa história acabar: vivos na história de outras pessoas que ajudamos a construir.

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